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29 dezembro 2011

Insensitive (insensatez)





Música maravilhosa aparte...

insensatez |ê|
s. f.1. Falta de senso; loucura.
2. Acto de insensato; temeridade.


Nalguns casos não é bem esta a falta em questão...
(Aos meus amigOs: Aqui que ninguém nos lê... não façam nada
sem pensar de que se possam arrepender, sem ter certezas do que querem, não amuem ou façam birras, e (principalmente!) não se chorem depois de perderem oportunidades por motivos que só fazem lembrar "crianças de 5 anos". A vida é curta demais para arrependimentos, e (principalmente!) para perder oportunidades pelo caminho... Se isso acontecer, o melhor é não dizer nada que torne a situação mais ridícula - peçam desculpa pelo momento de estupidez e avancem! Pode até ser muito amor (mais próprio...), mas é, antes de tudo, falta de chá, falta de maturidade e falta do poder masculino que encante uma mulher que se preze)


01 julho 2011

Miminhos da Mamã



Levo com cada ralhete nestes dias em que me apetecem miminhos desses... mas acho que isso os torna ainda mais especiais.
Há dias em que me apetece muito partilhar as frustrações da vida, como forma de protesto das injustiças e agruras da vida. E de gente estúpida, e má e feia e pita carocha que anda por aí. É assim que o meu lado infantil surge, sem ser nas brincadeiras... Não é a fazer queixinhas - mas quase! - é a choramingar porque afinal as coisas não são como se gostava que fossem, e isso é muito injusto, numa desilusão imensa pelos porquês sem resposta. Como se fossem umas queixinhas tardias, do género "os meninos não quiseram brincar comigo" ou "fiz os trabalhos de casa, toda a gente copiou por mim, e a professora zangou-se comigo", mas umas semanas depois ou depois das aulas já terem acabado - quando já não há qualquer perigo de ser tomado como verdadeira queixinha (que só pretende a ameaça de um dos grandes quando se acham pequenos demais para a afronta) NÃO - porque aqui há afronta e contorno do problema, há até bastante ânimo, segurança e assertividade q.b. - são apenas desabafos...
E quem é que os ouve?!
A Mamã, pois está claro!

(O Papá também - mas aí não há ralhetes, nem comparações... em vez disso, há pedidos para manter os níveis de calma, que tudo corre bem - e acho que os níveis de calma se descontrolam do lado de lá com o pânico de alguma coisa poder estar mal.)
Só levo ralhetes porque realmente não há grandes motivos para reclamar - há vazios - e porque fui educada para ser independente e resiliente - e sou - portanto não há nada que reclamar. Filha minha não é piegas.

Mas os miminhos da Mamã sabem tão beeeem!
Será que vão saber assim para sempre?
Espero bem que sim!

15 junho 2011

E então? Não há mais nada em que pensar?



Já uma vez comentei por aqui em tom de desabafo sobre o assunto... e volto de novo à carga, porque realmente me incomoda.


Espero sinceramente que deixem de me perguntar constantemente porque "estou" solteira! Eu não estou - eu sou! Porque nunca casei. Tenho que ter algum motivo especial para isso? Faz assim tanta confusão a todos que haja alguém que prefira "estar" solteiro do que estar com alguém por conformismo, só porque sim, ou porque a sociedade considera que é o mais correcto, o mais "normal"?

Vamos lá esclarecer as coisas... nunca ouviram dizer "mais vale só do que mal acompanhado"? Não sou pessoa de fazer fretes, muito menos deste tipo! Se não conheço ninguém com quem partilhe essa ligação que pode existir entre duas pessoas, por que raios, ou porque carga de água haveria agora de não estar como "estou"?!

As pessoas que não se preocupem com futilidades destas - nos tempos que vivemos haverá preocupações mais importantes, com certeza! Além disso, a mim não me faz confusão nenhuma - nunca seria feliz com alguém que não veja as coisas como eu, e esse alguém muito menos comigo, que também não sou santa e tenho um feitiozinho embirrante depois de perder a paciência e de me picarem sem motivos.

Outra coisa... todos os dias, mas todos os dias, vejo nas costas dos outros o que não quero "não ver" nas minhas! Não há respeito ou consideração... (Não se preocupem - não há desgostos, há é gente que não merece o que tem... mas um dia hão-de ter o que merecem! É certo e sabido!)

Venha alguém decente, com as mesmas intenções que eu, que não venha com ideias de se aproveitar da minha (suposta) ingenuidade, e eu ponderarei. Não é ingenuidade nenhuma, na minha opinião - e passo a explicar: eu sei bem que nem toda a gente é bem intencionada e que há muita gente com comportamentos e atitudes condenáveis a todos os níveis (e dito assim até pareço mesmo ingénua, mas não sei outra forma) - no entanto, há uma diferença entre querer conviver com com esse tipo de pessoas ou optar por afastá-las - há sempre escolha; e não é por acreditar que existem pessoas bem intencionadas que passo a ser ingénua, apenas não quero viver a vida "do outro lado", quando deste é tudo melhor, mais bonito e sentido. E aqui passamos a outro ponto de dúvida... Há quem ache que isto é uma visão romântica da coisa! E eu não me considero romântica, porque os típicos zigue-zagues melosos que todas as raparigas que se consideram românticas, que conheço, gostam (por parte de desconhecidos ou quando começam a sair com alguém), eu odeio! Não suporto mesmo... gestos românticos que soam a falso antes de existir qualquer cumplicidade ou de se saber seja o que for acerca do outro - cafezinhos, jantarinhos, florinhas, chocolatinhos, bonecos pirosos e tudo sem significado - não tenho paciência! Vendo bem a coisa: Sim! Se calhar eu é que sou a romântica, só não gosto dos coraçõezinhos parolinhos e americanices enraizadas, sem qualquer sentido... Até porque nestes casos, se bem sucedidos, as pessoas só vão dar valor muito depois. Se não há continuidade, houve entretanto consumismo desnecessário, e possivelmente momentos de desconforto, silêncios sem motivo.

Isto não quer dizer que, por evitar situações dessas, não tenha uma caixinha onde guardo recordações do género. Tenho! Mas as que tenho não são produto de engates. São recordações de momentos que vivi com pessoas que admiro, e que têm muito valor porque há uma vinculação... recordações do que existiu, não do que poderá vir a existir - acho que a diferença é mesmo essa, são recordações, e não objectos para dar graxa ou parecer bem... Dou valor mesmo é aos momentos partilhados.

Podem achar que sou esquisitinha, ou que não dou abertura para coisas sérias, como alguns amigos me dizem - e depois? Sou assim e isso não vai mudar... não faço fretes que posso evitar.

Bem... onde é que eu ia? Ah, sim: espero sinceramente - e depois de exposta a minha opinião acerca do assunto, com direito a divagação e tudo - que, pelo menos os que lidam comigo, deixem de se preocupar se eu sou/"estou" solteira, com muita peninha minha.

Sou e estou porque quero. E será assim até conhecer alguém que me faça (e queira) mudar de ideias.

(E mesmo se não acontecer, serei feliz na mesma! E se mesmo assim não estiver a convencer alguém, podem ficar descansados que há possibilidade de escolha e que não fico para tia - embora, na realidade, seja incapaz de pensar e/ou agir assim... se eu não sou a segunda escolha de ninguém, também não escolherei ninguém em último reduto!)

08 junho 2011

Contado ninguém acredita


Afinal, a (minha) intuição surpreende-me.
Mais do que alguma vez imaginei, há realmente coisas inexplicáveis, tão "perfeitas" no espaço e no tempo, que não podem ser mera coincidência...

(Ou podem!? Não sei... mas que é estranho, é! E nunca falha! Agora surgem com cerca de um ano de antecedência e com ar galhofeiro!)



25 maio 2011

Está quase!




"Só" falta o quase...
Estou na fase ambígua em que quero que o tempo passe depressa para me sentir livre, e que ao mesmo tempo passe muito devagar para poder rever todos os pormenores!

Pessoal, dentro em breve terei mais tempo para dedicar a este espacito - espero!
(Não sei se isso são boas ou más notícias! Digam-me! Estou à espera, obrigada!)

22 março 2011

Amor. Deste tipo ou "do outro"?



Há poucos dias surgiu aquela dúvida.
E realmente não é fácil de responder. Porque é o tudo e é o nada de tudo o que eu possa tentar dizer... É o que eu sinto por ti e o que sentes por mim, disse – e disso não tenho qualquer dúvida.

“E o que é o amor?”

Mas sim, é verdade que tu és Mãe e eu sou filha e que há amores diferentes.
E o outro?

O outro...
Diria “os outros”.
Porque (pelo menos eu) vivo de e por amor à minha volta.
E não é bom sentirmo-nos queridos pelos que nos rodeiam? Eu acho que sim, e digo mais – na rua, no café, na caixa de super-mercado ou no semáforo que não abre onde está alguém a pedir ou a entregar qualquer coisa, eu sinto um dos diferentes tipos de amor, daqueles que não trocava por nada, porque me faz sentir viva e tantas vezes me enche o coração. É o amor pela partilha, pelo dom de podermos entrar na rotina do dia-a-dia uns dos outros e mudarmos qualquer coisa, nem que seja um sorriso. Isso não é amor? Dou e recebo em troca em dobro todos os dias, e acho que é mesmo por isso que não me lembro “do outro” tipo de amor.

Já nem falo da Família e Amigos. Esse tipo de amor que aquece o coração nos dias frios e sombrios. Mas isso toda a gente sabe...
“Do outro” tipo é que não sabem – pelo menos, eu acho que não, porque quase todos os dias me perguntam por ele e eu esforço-me por não me lembrar que ele existe. E é difícil! Muito.

O “outro” tipo é aquele que toda a gente gosta de perguntar.
To-da a gen-te! – como se fosse uma doença grave, é impressionante... E quando uma pessoa está sozinha porque quer, porque não quer ficar com alguém só porque sim, isso então... explicado ninguém acredita!
Gosto especialmente quando o meu Pai me pergunta “Então?! Já tens namorado novo e não me queres dizer?” Respondo-lhe e diz-me “Abre os olhos... abre os olhos!”
Mas o problema é mesmo esse, acho. Abri os olhos tanto, mas tanto, que vi o que não queria ver por aí. Depois de ter aberto o coração, o que é um problema para voltar a acreditar em algo que não o evidente – e as evidências estavam lá quando abri bem os olhos.

O meu amor “do outro” tipo foi arrumado, selado e arquivado.
Antes disso, tinha-o posto num envelope devidamente endereçado, com um selo dos outros, e enviei-o... Mas esperei, esperei, e foi-me devolvido. Sem resposta.
Voltou para trás. Mudou de morada. Porque eu sei que não morreu – estava bem vivo quando o arquivei.
Agora está trancado a sete chaves numa gaveta de arquivo, e não sei se algum dia vai ser encontrado outra vez.

Talvez se torne um mito e ninguém tenha a certeza de que alguma vez existiu.
(É provável. Que não chegue a mito.)
Mas eu sei que sim. (E tu também.)

Como disse, é o tudo e é o nada de tudo o que eu possa tentar dizer.



Notas:
.NÃO ao novo acordo ortográfico!
.Perdoem-me, mas eu também tenho insónias de vez em quando, e tenho que me entreter!
.“Perdoem-me” não me agrada muito visualmente, parece que está mal escrito, mas acho que não... seja como for, com isto do novo acordo ortográfico, também já não devo ter a certeza – hei-de procurar! (há de ser hei de procurar a partir de agora... que horror!)

11 março 2011

Intuição


Acordei de repente. Sem razão aparente.
Não gosto desta sensação, a de hoje. Liguei a televisão e vi que tinha havido um sismo de 8,9 na escala de Richter no Japão à mesma hora - pensei... espero que tenha sido esta a razão para a estranha sensação, ou que seja tudo uma simples coincidência.
A verdade é que ainda não me sinto descansada!

"A razão pode advertir-nos do que é preciso evitar; só a intuição nos diz o que há que fazer." Joseph Joubert

Já todos ouvimos falar na intuição em vários momentos... seja a maternal (em que existem milhares de relatos), seja até no mais vulgarmente divulgado 6º sentido, caracterizado como mais feminino. As investigações e estudos não param e continuam a ser exploradas as capacidades do nosso cérebro - afinal já há muito que se dizia (Sim, dizia! Ler aqui, s.f.f!) que só utilizamos 10% das mesmas.

Mas o que é isso da intuição?






Carl Jung caracterizou-a de forma simples (melhor dizendo... simplificada - porque tudo o que é relacionado com a mente, consciente ou inconsciente, de simples não tem nada!): "Intuition (is) perception via the unconcious".

08 setembro 2010

Segredos...


(... para partilhar!)



Para se viver uma realidade que parece uma ilusão*. Ou quase.


*segundo alguns leitores

24 agosto 2010

Mais um momento inesperado


Ainda não percebi porque continuam as pessoas a misturar ideias relacionadas com o sistema em que vivemos, e preconceitos... Perceber, percebi - mas faz-me uma enorme confusão!
Custa-me saber que há pessoas que não são tratadas como pessoas só porque passam a ser categorizadas de acordo com um qualquer estereotipo.

Afinal... somos “todos diferentes, todos iguais” [ou alguns nem pararão um minuto para pensar realmente no que é que isso quer dizer? (Maltidos umbigos...)]

(Ok: temos todos o direito de não gostar deste ou daquele, mas não de enxovalhar ou desrespeitar sem um motivo plausível...)



Ontem quatro miúdas marcaram o meu dia.
Não eram umas miúdas quaisquer... Passaram, a comer chupa-chupas, enquanto estava distraída na conversa e fizeram questão de despertar a minha atenção com uma frase solta que ninguém esperaria. Mas não estavam à espera que lhes respondesse... muito menos que a minha Mãe e eu continuássemos a conversar com elas.

A mais pequena tinha 8 anos e as mais velhas 10. Eram primas. Tinham um “nome verdadeiro” e outro “mentiroso”.

Carolina. Maria. Marta. Joana.
Os verdadeiros.

Perguntei pela escola. (Na escola tinham que usar o “verdadeiro”... mas em casa, era o “mentiroso” que contava!) Já sabiam ler mais ou menos... só Carolina lia melhor, que já estava no 3º ano.
A Maria disse-me muito eufórica que ia ter um mano, e que a Carolina ia ter uma mana.
Falavam todas ao mesmo tempo e queriam fazer tantas perguntas que quase nem me davam “espaço” para lhes fazer eu algumas.
Os olhos brilhavam de entusiasmo.

A certa altura, depois de 2 minutos de conversa, e de lhes fazermos um elogio, ficaram encavacadas... A mais velha, Marta, com uns grandes olhos num tom azul esverdeado, disse, quase como se se sentisse na obrigação, depois de uma trinca no chupa-chupa, com um olhar distante e embaraçado, “mas nós somos ciganas...”.

Aquela frase foi dura de ouvir.
Logo a seguir contaram como “no outro dia um senhor estava a brincar com um irmão de uma e, quando percebeu que era cigano, largou logo a criança”.
Sim... as pessoas tornam-se ridículas a este ponto.

Custou ainda mais explicar que não devem ligar a pessoas que lhes digam “coisas más” só porque são ciganas. Acho que a partir do momento em que nos disseram que eram ciganas e que perceberam que não lhes íamos virar as costas sem mais nem menos, ficaram outra vez contentes (e nós é que estávamos sem grandes palavras, pelo momento anterior...).

Só as desiludi, acho, quando perceberam que não era casada. Disseram-me que devia ser - algo tristes - porque já tinha mais de 20...
Ri-me e perguntei-lhes “vocês já sonham em casar, é? já têm namorados?” Ao que me responderam que sim, “temos todas” a rir - com um ar que eu chamo de malandreco, que é algures entre o malandro e o envergonhado.

Este foi o último tema da nossa conversa de pouco mais de 5 minutos...

Passei por elas de carro logo a seguir, e disse-lhes adeus.
Ficaram a dizer-me adeus até eu virar no final da rua – eu vi-as pelo retrovisor a sorrir e aos saltos.

Eu fui a sorrir por dentro até casa.

Voltei!


A verdade é que nunca cheguei a estar ausente.
Só muito mais ocupada.

Faz de conta que fui de férias. Grandes!

=)

31 março 2010

Posso...


... não gostar que as pessoas tenham a mania de querer impingir opiniões, críticas e tudo o mais acerca de outras pessoas? E até se metam em assuntos de casais? E façam intrigas?


Não entendo. Não entendo. Não entendo.
Nunca vou entender.


Que achem que fulano ou cicrano devia fazer x, y ou z! E sei lá mais o quê!

Cada um sabe de si, não?
Acho que quando as pessoas querem uma opinião de alguém de fora, que nada tenha a ver com o assunto, pedem-na! É simples. Parece-me simples. Toda a gente tem opinião – e até é possível dá-la sem que tenha sido pedida, quando existe proximidade, e fazê-lo sem se falar do que não se sabe. E sem esperar que o outro passe a ter a mesma opinião.

Há uma diferença grande entre ter uma opinião e não respeitar a opinião/atitude/decisão dos outros – em assuntos que não estão directamente relacionados connosco. Não condeno, nem julgo, quando se tratam de familiares ou amigos próximos - até compreendo que isso aconteça em determinados momentos.*
Mas tudo tem limites! E os outros? São insensíveis? Não têm vida?

Acho muito feio que se metam na vida dos outros assim, que julguem os outros, e que (pior ainda!) o façam, muitas vezes, sem sequer conhecer ou tentar conhecer os motivos ou o que pensa o outro. Não há limites entre a “brincadeira” (directa e preferível, a dita “boca”) e a ofensa (pelas costas). Devia haver.

Se as pessoas gostam de criticar as atitudes dos outros, pelo menos, façam-no depois de estarem bem informados... e tendo sempre em conta que “quem tem telhados de vidro, não deve atirar pedras”.

Não posso com isto.
Posso?



* Compreender não é sinónimo de concordar.

22 fevereiro 2010

You know that I could...



... but I won't.

I just can't. Using somebody isn't nice.
And something I could never do in my life.

(Even though I like the music. A lot.)

04 fevereiro 2010

Vinte e sete!


Podia dizer:
“Mais um. É verdade...”



Mas não, não me apetece – isso é o óbvio! E seria o conformismo por escrito...
Apetece-me antes partilhar o meu desagrado para com o número em si!

Gosto do número 2!
E, sim, gosto muito do 7 (já aqui o tinha dito anteriormente!).

Mas os dois juntos...
...formam um número ímpar, que vejo como deselegante, desequilibrado e que não deve nada à beleza (todos temos as nossas “manias”!).

A explicação para esta minha percepção do número 27, faz com que me lembre de uma conversa com o meu Pai, a propósito de pastéis de bacalhau.
Há muitos, muitos anos (ter 27 anos já me permite dizer isto! Hahaha!), dizia-me ele: “Gostas de bacalhau?” – “Sim!” – “Gostas de batata?” – “Sim!” – “Então, porque não gostas de pastéis de bacalhau? Tonta!”.

Pois...
Só posso dizer que estou de acordo com Kohler e os gestaltistas, que diziam que “o todo é mais que a soma das partes”.

Como diria a minha Mãe:
2+7=9, noves fora, nada!

E o que posso esperar é que este seja mesmo um ano zero, um renascimento, depois de nove meses a crescer de forma independente.

=)

17 dezembro 2009

Não pode ser...


Acordei logo às 7h00, descansada, como se tivesse dormido a melhor noite de sempre! Bem-disposta e com vontade de saltar da cama para aproveitar a hora a mais desperta... quando recebo uma mensagem da minha mãe: "Sentiste o sismo?(...)"

Sismo?!
Pensei... não deve ter sido assim tão forte, será?

Apressei-me então para ver nas notícias o que me tinha passado completamente ao lado!
"Bla, bla, bla" (...) "Benfica, bla, bla, bla..."(...) "6.0 com epicentro a 100km do Cabo de São Vicente!"


(imagem de i online - link da notícia abaixo)

"6.0 com epicentro a 100km do Cabo de São Vicente!"??

Só podem estar a gozar... e eu não senti? Nada?!?
Não sei se o medo que senti por pensar que se tivesse sido grave eu não tinha acordado (pelo menos a tempo de fazer qualquer coisa) seria menos intenso do que o medo se estivesse acordada no momento - normalmente reajo logo... Depois de saber os pormenores e que não havia danos, nem feridos, passou-me essa estranha sensação.

Mas agora, que li algumas notícias online...

Opá...
Agora fiquei triste... :(

Um fenómeno da Natureza importantíssimo, já que em Portugal desde 1969 não se sentia nada assim... e eu a dormir?! É inadmissível! Que falta de timing na fase de sono profundo... Bolas, pá!

31 outubro 2009

20 outubro 2009

Apazigo...


(... ainda em relação às Mães e suas responsabilidades! - quem diz Mães, diz Pais, atenção!)

Porquê?
Porque no texto anterior pode parecer que ser boa Mãe é uma tarefa relativamente fácil, que basta uma componente inata e "plim! - já está: tu vais ser boa Mãe, tu vais ser má/não tão boa Mãe..." (e eu ainda tenho a agravante de estar a escrever acerca de uma situação que não vivo - já que só sou inteiramente responsável pela Smartie, a minha gatinha - MAS sei que não é bem (ou nada) assim...)

Para além disso... há outro motivo para voltar a falar no assunto! Encontrei este vídeo que me deixou a rir à gargalhada e não consegui conter o impulso de imediatamente o enviar à minha própria Mãe e de pensar... "nem a propósito do que escrevi sobre a maternidade":


(É ou não é um bom vídeo para se ver sempre que o relógio biológico "ameaçar" tocar?? Uma pessoa com muitas dúvidas ou falta de condições que considere ideais, pensa rapidamente "eu ainda não estou preparada(o) para isto" LOL - são imensas as responsabilidades durante um mínimo de 18 anos...)

02 outubro 2009

Irrita-me solenemente...


... ver mães levarem os filhos pequenos pela mão sem pensarem!

Sim: leram bem! Sem pensarem... nas possíveis consequências da irresponsabilidade pela forma como os levam!
Sei que não sou mãe (ainda, mas espero um dia vir a ser), e que posso ser criticada e chamada a atenção por isso: mas só o admito que uma boa Mãe o faça.

Neste caso, e até porque uma boa Mãe é bastante difícil de definir (talvez, cada vez mais difícil!), considero boas Mães todas aquelas que em situações semelhantes condenem as atitudes irresponsáveis de mães a que me refiro com esta irritação.

Basta-me ver um simples atravessar de rua sem o mínimo cuidado para ficar assim! Como é possível? Ir sem atenção aos carros e todos os outros transeuntes quando vão sozinhas é uma coisa, agora, quando vão com uma criança de dois, três, quatro anos?! Não há desculpa... e não falo de acidentes que acontecem como acidente - é óbvio que acontecem acidentes em que a Mãe não tem culpa, os azares acontecem - falo de acidentes por culpa de comportamentos irresponsáveis. Há pouco presenciei um comportamento que incluo nos desse tipo (e que me irritou tanto que ainda estou a escrever sobre isso!)... Passei de carro por uma senhora que vinha com uma criança de dois/três anos: vinha quase no meio da estrada, a olhar para o chão, com a miúda do lado dos carros. Vi-a assim que entrei na rua e abrandei, mas sempre à espera que ela me visse... NADA! Só me viu quando estava a menos de um metro do carro! Fico parva com isto!

Logo a seguir ("tipo" agora...), penso se estarei a exagerar e começo a inventar desculpas para a senhora... "se calhar não é mesmo a mãe e não tem sensiblidade nenhuma para tomar conta de crianças", "se calhar foi uma vez sem exemplo", "se calhar aconteceu alguma coisa grave e ela vem desnorteada a pensar nisso"... ses!

Mas se calhar, se viesse outro condutor, também desnorteado, distraído, com problemas ou fosse o que fosse, nem uma nem outra estavam ali e iam parar ao hospital na melhor das hipóteses... E depois "ai a minha menina isto... ai a minha menina aquilo..."!
Há acidentes que se podem evitar... se somos adultos e estamos responsáveis por outras pessoas, tentemos ser o mais responsáveis que pudermos.


29 setembro 2009

Seis...

Seis anos de independência e de responsabilidades.
Seis meses de independência e de responsabilidades - me, myself & I.

Porque não é só o trabalho que nos faz crescer e re-pensar a vida: perspectivas, objectivos, planos, sonhos, escolhas...
=)

18 setembro 2009

Sete anos...


... passam a voar!


É um dos meus números favoritos, o sete.

Mas no que toca ao calendário, parece-me muito tempo! Começo sempre a pensar em comparação ao que é possível acontecer em sete anos... e lembro-me das crianças, e da enorme diferença de aprendizagens e de desenvolvimento que há entre um bebé e uma criança de 6/7 anos... é uma diferença abismal mesmo, num espaço de tempo que para nós, adultos, parece passar num instante, cada vez mais depressa e com cada vez menos diferenças, igualmente notáveis, ao longo da vida!


Há sete anos comecei a trabalhar... mas a sério!
Não é comum (na minha geração - já que a grande maioria começou a trabalhar há um/dois anos)... mas também não gosto de situações demasiado comuns, e assim aprendi muita coisa que não teria aprendido da mesma forma.

A procura começou por brincadeira, como ocupação do tempo livre, enquanto estudava. No entanto, ironia do destino ou não, no dia anterior ao primeiro dia do part-time, telefonaram-me a perguntar se queria começar a tempo-inteiro! Nem hesitei... estava desanimada com os estudos... Não quis sequer saber quanto ia receber, o que eu queria era mesmo mudar de vida e aprender alguma coisa que realmente me fosse útil e me motivasse.
Nunca, até à altura do secundário, pensei que a minha vida seguisse o rumo que seguiu (ou melhor: que eu seguisse aquele rumo... o que escolhi - escuso de deixar em aberto, porque as opções foram mesmo minhas e não me arrependo de nenhuma). E provavelmente, todos os outros à minha volta ficaram tão ou mais surpreendidos com essas mudanças.

Lembro-me do primeiro dia de trabalho como se fosse hoje. Até tive sorte, acho... Sempre me disseram que lojas de roupa como aquela eram "ninhos de cobras", especialmente aquela, em que os clientes também não ajudam e há de tudo. Consigo "ver-me" de fora e sentir como era ingénua, e o quanto aprendi desde esse dia até hoje. O quanto mudou... a minha perspectiva e a minha forma de reagir. No fundo, não é que eu tenha mudado, mas o confronto com a realidade trouxe-me das nuvens para o chão... e em vez de viver noutro mundo o tempo todo, passei a visitá-lo só quando é possível.

Na escola da vida que ingressei há sete anos, aprendi...
... a não ter vergonha em falar sobre o que for, com quem for (sim, era mesmo muito mais tímida, e bem mais calada);
... a trabalhar em equipa (a ser menos indivualista), como parte dela e como responsável pelos resultados;
... a partilhar o que aprendi no passado com os meus novos colegas;
... a resolver situações injustas, que até pudessem não ter nada a ver comigo, sem deixar de ser quem sou e sem perder a paciência, a postura ou o sentido de responsabilidade;
... a organizar o meu tempo livre melhor para poder fazer tudo o que quero sem chegar atrasada ou falhar ao compromisso laboral...

Aprendi, acima de tudo, que era capaz de ser independente e de atingir os meus objectivos com confiança.



Tenho saudades dos bebés, dos miúdos (e alguns até sabiam o meu nome), de assistir à evolução das barrigas das futuras Mães e do crescimento dos miúdos, da algazarra nos feriados e fins-de-semana, dos risos, das partidas quando não havia nada para fazer, das discussões por um melhor resultado... das transformações com criatividade!
Há dias que me apetece lá ir e dizer a alguém "troca comigo hoje! vai lá para o escritório, eu fico aqui!"...



Nota: Este post faz-me sentir um pouco egocêntrica... o texto acima era apenas um marco desta data, mas rapidamente, e nem sei bem como, passou a uma espécie de balanço pessoal...

28 agosto 2009

Gargalhadas...

"O riso é uma filosofia. Muitas vezes o riso é uma salvação. E em política constitucional, pelo menos, o riso é uma opinião" (Eça de Queiroz)



Não consigo jogar ao jogo do sério... rio-me às gargalhadas!
A última vez que tentei (a sério!) manter-me séria, entre amigos, perdi 7-0!

LOL!

Dizem que faz bem à saúde! Sempre achei que sim!

Rir protege o coração e abaixa a pressão
Risada melhora a dilatação vascular e aumenta o fluxo de sangue nas artérias


Rir não é apenas uma válvula de escape ao estresse, mas pode fazer bem à saúde, de acordo com estudos apresentados no encontro anual da Academia Americana para a Medicina do Esporte.Duas pesquisas examinaram o papel da risada na saúde. Uma delas acompanhou um grupo de pessoas que foram instruídas a assistir a uma comédia ou a um documentário e foram monitoradas durante os filmes. Naqueles que haviam assistido à comédia foi verificado que mais sangue passava pelas artérias em um dado período de tempo. Menos sangue geralmente é associado a pressão alta e doenças do coração. "Rir parece ser a solução para um coração saudável", disse o autor do trabalho, Jun Sugawara. O segundo estudo encontrou resultados semelhantes na função vascular. Voluntários que assistiram à comédia apresentaram os vasos sanguíneos mais dilatados quando viram o filme. Como o primeiro trabalho, essa condição se manteve por um período de 24 horas. "Assistir a uma comédia melhora a dilatação vascular, mas ver um documentário sobre um tema pesado prejudica os vasos sanguíneos, já que eles se contraem quase 18%", relata Takashi Tarumi.

In Sport Life (24.08.2009)