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08 abril 2012

Tenho consciência de que estou...

... cheia de saudades, quando me dizem

"Estás tão pouco entusiasmada e calada hoje... estás bem?"

(Estou bem, sim. Estou só a tentar distrair-me a mim própria, inconscientemente. No fundo estou a pensar que me apetecia estar aí contigo, e contigo, e contigo (...) - bastava um minuto - e como sabia bem um abraço de partir costelas! =)

Boa Páscoa!

26 julho 2011

Meu Querido...


... Avô,

É com uma saudade imensa que te vejo partir, e apesar de saber que o teu sofrimento por cá terminou e que agora poderás descansar em paz, depois destes últimos meses de avanços e recuos, sei que vou sentir falta de ouvir a tua voz (ainda que jamais esqueça o seu timbre e entoação) e, principalmente, de poder ouvir respostas tuas às minhas perguntas.

Acho que, ainda assim, tive desde sempre imensa sorte por ter grandes modelos na minha vida - e tu serás sempre um deles, muito especial que tanto admiro!
Ensinaste-me muito mais do que alguma vez imaginaste! Tive o privilégio, como primeira neta (com muito orgulho! e ainda te enganei na maternidade, hmm? afinal não era o David!) e filha-única - durante toda a infância e adolescência - de poder ouvir muitas histórias sempre que ficava convosco durante as férias...
Gostava de te ouvir ler, ainda em Lisboa, quando andava p'ra lá naquele corredor enorme. E lá estavas tu, no escritório, com os bichos. Tinha medo de lá entrar sozinha, mas quando lá estavas lá estava eu - especada - a fazer perguntas sobre eles e a olhar de esguelha para aqueles gatos selvagens embalsamados com os dentes todos de fora - bem aguçados que eram! Confesso que eram tantos e todos tão diferentes que, entre pacaças, javalis, citatungas e muitos mais, eu não sabia bem para onde olhar... - e tu, com tanta paciência, lá me ias dizendo as espécies e como tinham sido os tempos das caçadas!

Mais tarde, foi a paixão pelo escotismo, quando eu entrei para as Guias e eras Chefe dos Lobitos... Herdei tanta coisa! Desde a faca-de-mato, ao chapéu igual ao de Baden-Powell, guardo tudo religiosamente, mas principalmente as histórias, na esperança de um dia ter filhos a quem passe estes gostos também.

Depois, por fim, lá aprendi algumas coisitas sobre tauromaquia - arte que tanto admiravas. Tenho verdadeiramente pena de nunca termos ido juntos a uma corrida.

E foi assim, sempre entre a natureza, que me despertaste esse "bichinho"! Acho que nunca ninguém reparou... mas a verdade é que as primeiras curiosidades que tive acerca do mundo que nos rodeia foste tu que me explicaste com mais pormenores. Perguntas ridículas (muito provavelmente) que te fazia, às quais me respondias com toda a atenção. Foi primeiro contigo, e só depois com o meu Pai, que vi documentários sobre o reino animal. E foi a partir desse bichinho que decidi, com maior seriedade, que queria ser bióloga marinha. Não sou. É verdade. Porque descobri a tempo que não ia ser um curso como imaginava. Ainda hoje me perguntam por que raio compro a National Geographic, se quem quer ser biólogo é o meu antigo namorado.

Como te admiro! Em tudo! Na coragem, na dedicação, na frontalidade, na palavra de honra, nos silêncios, no humor, no amor incondicional. Aliás, não conheci ninguém que não te conhecesse que não o fizesse! Já não há Homens como tu... espero ter um dia a oportunidade de trazer mais alguns, dando-lhes mais de ti do que somente genes.

Tinha tanta coisa para dizer, para recordar, para conversar!
Parece que te oiço "Deixa lá, miúda!" num tom sorridente e apaziguador...


29 maio 2011

Saudades




"Saudades: presença dos ausentes."
Olavo Bilac

Gostei desta citação assim que a vi. Mas há uns dias - quando a encontrei perdida entre outros papéis na minha confusão, escrita com a minha própria letra - achei que devia ser ao contrário (e que me perdoe Olavo Bilac, lá em cima ou onde estiver!)... Saudades: ausência dos presentes. Porque temos saudade do que está presente na nossa memória.

Tenho imensas saudades de muita coisa - não querendo isso dizer que quero de alguma forma voltar atrás no tempo. Não quero. Mas "enche-me o coração" recordar bons momentos e pessoas queridas.

E vocês, têm saudades? Do que têm saudades?

17 dezembro 2009

AmarAmália

Sem palavras... muitas, muitas emoções!


(imagem de www.portaldofado.com)

Não só pelo espectáculo em si, tocante, mas pelo contexto em que o assistimos.
O reencontro com as colegas de outros tempos e posteriormente com a nossa querida Professora Liliana ficará para sempre gravado na minha memória. Adorei!




18 setembro 2009

Sete anos...


... passam a voar!


É um dos meus números favoritos, o sete.

Mas no que toca ao calendário, parece-me muito tempo! Começo sempre a pensar em comparação ao que é possível acontecer em sete anos... e lembro-me das crianças, e da enorme diferença de aprendizagens e de desenvolvimento que há entre um bebé e uma criança de 6/7 anos... é uma diferença abismal mesmo, num espaço de tempo que para nós, adultos, parece passar num instante, cada vez mais depressa e com cada vez menos diferenças, igualmente notáveis, ao longo da vida!


Há sete anos comecei a trabalhar... mas a sério!
Não é comum (na minha geração - já que a grande maioria começou a trabalhar há um/dois anos)... mas também não gosto de situações demasiado comuns, e assim aprendi muita coisa que não teria aprendido da mesma forma.

A procura começou por brincadeira, como ocupação do tempo livre, enquanto estudava. No entanto, ironia do destino ou não, no dia anterior ao primeiro dia do part-time, telefonaram-me a perguntar se queria começar a tempo-inteiro! Nem hesitei... estava desanimada com os estudos... Não quis sequer saber quanto ia receber, o que eu queria era mesmo mudar de vida e aprender alguma coisa que realmente me fosse útil e me motivasse.
Nunca, até à altura do secundário, pensei que a minha vida seguisse o rumo que seguiu (ou melhor: que eu seguisse aquele rumo... o que escolhi - escuso de deixar em aberto, porque as opções foram mesmo minhas e não me arrependo de nenhuma). E provavelmente, todos os outros à minha volta ficaram tão ou mais surpreendidos com essas mudanças.

Lembro-me do primeiro dia de trabalho como se fosse hoje. Até tive sorte, acho... Sempre me disseram que lojas de roupa como aquela eram "ninhos de cobras", especialmente aquela, em que os clientes também não ajudam e há de tudo. Consigo "ver-me" de fora e sentir como era ingénua, e o quanto aprendi desde esse dia até hoje. O quanto mudou... a minha perspectiva e a minha forma de reagir. No fundo, não é que eu tenha mudado, mas o confronto com a realidade trouxe-me das nuvens para o chão... e em vez de viver noutro mundo o tempo todo, passei a visitá-lo só quando é possível.

Na escola da vida que ingressei há sete anos, aprendi...
... a não ter vergonha em falar sobre o que for, com quem for (sim, era mesmo muito mais tímida, e bem mais calada);
... a trabalhar em equipa (a ser menos indivualista), como parte dela e como responsável pelos resultados;
... a partilhar o que aprendi no passado com os meus novos colegas;
... a resolver situações injustas, que até pudessem não ter nada a ver comigo, sem deixar de ser quem sou e sem perder a paciência, a postura ou o sentido de responsabilidade;
... a organizar o meu tempo livre melhor para poder fazer tudo o que quero sem chegar atrasada ou falhar ao compromisso laboral...

Aprendi, acima de tudo, que era capaz de ser independente e de atingir os meus objectivos com confiança.



Tenho saudades dos bebés, dos miúdos (e alguns até sabiam o meu nome), de assistir à evolução das barrigas das futuras Mães e do crescimento dos miúdos, da algazarra nos feriados e fins-de-semana, dos risos, das partidas quando não havia nada para fazer, das discussões por um melhor resultado... das transformações com criatividade!
Há dias que me apetece lá ir e dizer a alguém "troca comigo hoje! vai lá para o escritório, eu fico aqui!"...



Nota: Este post faz-me sentir um pouco egocêntrica... o texto acima era apenas um marco desta data, mas rapidamente, e nem sei bem como, passou a uma espécie de balanço pessoal...

11 setembro 2009

P'rás (minhas) Miúdas...


=)


"Elas eram três...
A mais audaz, puxa da espada e ZÁS!!
Pensas que o matou?? Nãooooo...
Eu vou contar como tudo se passou! (...)"


(sim, elAs... na nova versão mais feminina - e hoje em dia são mais que três)

Mas quem são elas?
Hmm? Curiosos???




Acho mesmo que "Os Azeitonas" devem conhecer as minhas giras e boas, porque mais ninguém consegue descrever assim o mistério, o encanto, a essência das minhas Miuuuuuuuuudas!

Eles até podem ficar "um tanto ou quanto atarantados", e andarem por aí com dúvidas... mas eu sei bem quem elas são! E adoro-as por serem as mais especiais! Não vale a pena tentar arranjar comparação... para além de "giras e boas", são as melhores Amigas que alguém possa ter imaginado (sim, eu sei que parece mentira entre mulheres)! No verdadeiro sentido da palavra... nos "preeeeeegos", na gargalhada, na lágrima, na diversão, na concentração (mental mesmo! a.k.a. estudo), na comemoração, na aflição, na recordação, nos planos para o futuro... elas estão sempre lá, sempre estiveram e sempre estarão!

São simplesmente...

... um show!


Completamente...

(Diz que há uma espécie de miúdos... vá... com menos brilho - um bocadinho, há que fazer distinção de forma justa - que dão pelo nome de... Horríveis! Talvez mudem o nome na próxima estação, com a entrada da nova colecção, quem sabe! )