29 junho 2011



"O destino baralha as cartas, e nós jogamos."
(Arthur Schopenhauer)

28 junho 2011

21 junho 2011

Coisas...


(... sem interesse, mas daquelas que vou gostar de recordar:)

Amanhã vamos dançar outra vez.
E mais uma vez serei o amarelo.

Quando começámos a pensar no arco-iris, gostava de ter ficado com a minha cor preferida - cor-de-laranja - mas não fiquei. Em vez dessa, fiquei com o encarnado. Rapidamente "encarnei" o encarnado, essa cor quente que associo à paixão (e ao Benfica, lol). Confesso que não escondi o meu desânimo quando cheguei um dia e fui informada que tínhamos posto a ordem das cores de forma errada e que, por isso, passaria a ser o amarelo... já gostava bastante da ideia de representar o encarnado, e o desânimo fazia-me pensar em icterícia e em fome. No mesmo instante lembraram-me logo, como forma de conforto, que o amarelo é a cor do sol, e portanto, da luz e de alegria. Depois do "choque" (em tom de brincadeira, claro, lol) da troca de cores, fiquei contente com a mudança, e gostei mesmo de ser o amarelo! Posso dizer mesmo que amei (amar) criar elos (elo) enquanto fui o (amar)(elo)!

Amanhã vamos dançar outra vez.
E mais uma vez serei o amarelo.

SMILE!



("encontrado" por aí... - tinha mesmo que partilhar!)

17 junho 2011

O dia de ontem...


... valeu para mim toda a pena só pelo simples facto de ter conhecido mais um grande exemplo de quem gosta realmente de viver e o faz de "melhor" forma que a grande maioria das pessoas!

A pessoa mais divertida e activa com quem falei ontem tem uma doença crónica sem cura.

Mas o que faz pela vida não é só pela dela própria, mas pela de todos os que a rodeiam - conhecidos e desconhecidos - por um futuro com mais cultura e mais apreciado.

Senti-me (mais uma vez) no local certo, à hora certa.
Para uma dádiva, uma aprendizagem, sem preço.


"Viver é a coisa mais rara no Mundo. A maioria das pessoas apenas existe." Oscar Wilde

15 junho 2011

Attitude! (II)




...


"Tenho saudades de um país que ainda não existe no mapa." Eduardo Galeano


(Não concordo com tudo, tudo o que Eduardo Galeano diz aqui, mas gostava imenso que mais gente pensasse de forma livre sobre a vida, para chegarmos ao tal País ou Mundo melhor...)


E então? Não há mais nada em que pensar?



Já uma vez comentei por aqui em tom de desabafo sobre o assunto... e volto de novo à carga, porque realmente me incomoda.


Espero sinceramente que deixem de me perguntar constantemente porque "estou" solteira! Eu não estou - eu sou! Porque nunca casei. Tenho que ter algum motivo especial para isso? Faz assim tanta confusão a todos que haja alguém que prefira "estar" solteiro do que estar com alguém por conformismo, só porque sim, ou porque a sociedade considera que é o mais correcto, o mais "normal"?

Vamos lá esclarecer as coisas... nunca ouviram dizer "mais vale só do que mal acompanhado"? Não sou pessoa de fazer fretes, muito menos deste tipo! Se não conheço ninguém com quem partilhe essa ligação que pode existir entre duas pessoas, por que raios, ou porque carga de água haveria agora de não estar como "estou"?!

As pessoas que não se preocupem com futilidades destas - nos tempos que vivemos haverá preocupações mais importantes, com certeza! Além disso, a mim não me faz confusão nenhuma - nunca seria feliz com alguém que não veja as coisas como eu, e esse alguém muito menos comigo, que também não sou santa e tenho um feitiozinho embirrante depois de perder a paciência e de me picarem sem motivos.

Outra coisa... todos os dias, mas todos os dias, vejo nas costas dos outros o que não quero "não ver" nas minhas! Não há respeito ou consideração... (Não se preocupem - não há desgostos, há é gente que não merece o que tem... mas um dia hão-de ter o que merecem! É certo e sabido!)

Venha alguém decente, com as mesmas intenções que eu, que não venha com ideias de se aproveitar da minha (suposta) ingenuidade, e eu ponderarei. Não é ingenuidade nenhuma, na minha opinião - e passo a explicar: eu sei bem que nem toda a gente é bem intencionada e que há muita gente com comportamentos e atitudes condenáveis a todos os níveis (e dito assim até pareço mesmo ingénua, mas não sei outra forma) - no entanto, há uma diferença entre querer conviver com com esse tipo de pessoas ou optar por afastá-las - há sempre escolha; e não é por acreditar que existem pessoas bem intencionadas que passo a ser ingénua, apenas não quero viver a vida "do outro lado", quando deste é tudo melhor, mais bonito e sentido. E aqui passamos a outro ponto de dúvida... Há quem ache que isto é uma visão romântica da coisa! E eu não me considero romântica, porque os típicos zigue-zagues melosos que todas as raparigas que se consideram românticas, que conheço, gostam (por parte de desconhecidos ou quando começam a sair com alguém), eu odeio! Não suporto mesmo... gestos românticos que soam a falso antes de existir qualquer cumplicidade ou de se saber seja o que for acerca do outro - cafezinhos, jantarinhos, florinhas, chocolatinhos, bonecos pirosos e tudo sem significado - não tenho paciência! Vendo bem a coisa: Sim! Se calhar eu é que sou a romântica, só não gosto dos coraçõezinhos parolinhos e americanices enraizadas, sem qualquer sentido... Até porque nestes casos, se bem sucedidos, as pessoas só vão dar valor muito depois. Se não há continuidade, houve entretanto consumismo desnecessário, e possivelmente momentos de desconforto, silêncios sem motivo.

Isto não quer dizer que, por evitar situações dessas, não tenha uma caixinha onde guardo recordações do género. Tenho! Mas as que tenho não são produto de engates. São recordações de momentos que vivi com pessoas que admiro, e que têm muito valor porque há uma vinculação... recordações do que existiu, não do que poderá vir a existir - acho que a diferença é mesmo essa, são recordações, e não objectos para dar graxa ou parecer bem... Dou valor mesmo é aos momentos partilhados.

Podem achar que sou esquisitinha, ou que não dou abertura para coisas sérias, como alguns amigos me dizem - e depois? Sou assim e isso não vai mudar... não faço fretes que posso evitar.

Bem... onde é que eu ia? Ah, sim: espero sinceramente - e depois de exposta a minha opinião acerca do assunto, com direito a divagação e tudo - que, pelo menos os que lidam comigo, deixem de se preocupar se eu sou/"estou" solteira, com muita peninha minha.

Sou e estou porque quero. E será assim até conhecer alguém que me faça (e queira) mudar de ideias.

(E mesmo se não acontecer, serei feliz na mesma! E se mesmo assim não estiver a convencer alguém, podem ficar descansados que há possibilidade de escolha e que não fico para tia - embora, na realidade, seja incapaz de pensar e/ou agir assim... se eu não sou a segunda escolha de ninguém, também não escolherei ninguém em último reduto!)

09 junho 2011

Adivinhem...


... quem ganhou um bilhete duplo para ver a Rita Redshoes na Festa de Verão da RFM, no Palácio de Estoi? =)


Desta vez tive sorte! Não é mesmo costume.

"Somewhere...


... over the rainbow,
skies are blue,
and the dreams that you dare to dream
really do come true. (...)"



O fim-de-semana que passou foi cheio de emoção.

Bem sei que por aqui não cheguei a dizê-lo, mas em Janeiro passado voltei ao ballet.
Sábado de manhã lá estivemos todas para a apresentação do final do ano, num misto de aparente calma e alguma nervoseira antes do pisar um palco. Fomos, e correu tudo melhor do que temíamos depois do horrendo (na minha opinião) ensaio geral do dia anterior.

Com música e dança, voltámos a contar a história do Feiticeiro do Oz. (Um dos filmes que mais vezes vi quando era miúda - embora não fosse o meu preferido, e me lembre de não ter grande curiosidade em ver o Feiticeiro no fim do filme...) No entanto, em vez de Dorothy seguir o caminho dos tijolos amarelos, era o arco-iris que a levava numa viagem por imensos países. Fomos a tempestade e o arco-iris entre várias crianças pequeninas, "da" China, Japão, Quénia... (Fomos também a Itália, acalorada com palmas do público ao ritmo da tarantella napoletana!)

No fim, o arco-iris ficou incumbido de ajudar as pequeninas no seu agradecimento. O verde e o amarelo (eu própria), ficámos com as pequenas Japonesas, de quatro e cinco anos. Ora... adoro crianças, como quem me conhece bem sabe, e já no dia anterior tinha tratado de saber os nomes e de criar proximidade entre nós; zanguei-me com elas e tudo, quando já estavam a dispersar cansadas no ensaio geral, mas no dia correu tudo bem e elas estavam contentes por estarem direitinhas sob o olhar orgulhoso dos pais (e meu, confesso).

Bem sei, também, que nunca o disse, mas dia 4 de Junho era o dia em que a minha Avó faria anos. E todas essas emoções, no final e depois de ouvir (pela primeira vez!) a moral da história do espectáculo, ao mesmo tempo que o pano começava a descer e finalmente os projectores me deixaram ver o sorriso da minha Mãe, fizeram com que tivesse que conter o choro.

Não eram lágrimas de tristeza... eram de alegria por ter voltado a estas andanças, num dia que me toca pessoalmente - tornando-se numa espécie de homenagem - ainda que íntima - e por estarmos a transmitir uma mensagem tão importante a miúdos pequenos, e que tantos adultos se esquecem! (Não estava muito contente com a minha prestação porque houve erros que podia ter evitado, e vá... sou um bocadinho exigente - neste campo, hoje em dia, já nem posso falar em perfeccionismo, porque a perfeição para mim estará sempre bem longe!)

Apercebi-me depois, quando me virei e saímos do palco que não era a única comovida - nem de longe! E soube mais tarde, que não só os intervenientes, como também grande parte do público se comoveu com tudo.

Ficarei com beijinhos e abraços das "minhas" Japonesinhas na memória, a dizer "és fofinha", "deixa-me dar-te mais um beijinho" e muitos miminhos, e até dos pequeninos dos tambores a agarrarem-se às minhas pernas.

Uma manhã em cheio! =)

Deixo-vos com a moral da história, então:
"Tudo aquilo que procuramos está dentro de cada um de nós, mas para os nossos desejos realizar basta acreditar e os amigos guardar!"

É ou não é?
SONHAR, ACREDITAR, (CON)VIVER!



08 junho 2011

Contado ninguém acredita


Afinal, a (minha) intuição surpreende-me.
Mais do que alguma vez imaginei, há realmente coisas inexplicáveis, tão "perfeitas" no espaço e no tempo, que não podem ser mera coincidência...

(Ou podem!? Não sei... mas que é estranho, é! E nunca falha! Agora surgem com cerca de um ano de antecedência e com ar galhofeiro!)