31 março 2010

Pois.


Posso...


... não gostar que as pessoas tenham a mania de querer impingir opiniões, críticas e tudo o mais acerca de outras pessoas? E até se metam em assuntos de casais? E façam intrigas?


Não entendo. Não entendo. Não entendo.
Nunca vou entender.


Que achem que fulano ou cicrano devia fazer x, y ou z! E sei lá mais o quê!

Cada um sabe de si, não?
Acho que quando as pessoas querem uma opinião de alguém de fora, que nada tenha a ver com o assunto, pedem-na! É simples. Parece-me simples. Toda a gente tem opinião – e até é possível dá-la sem que tenha sido pedida, quando existe proximidade, e fazê-lo sem se falar do que não se sabe. E sem esperar que o outro passe a ter a mesma opinião.

Há uma diferença grande entre ter uma opinião e não respeitar a opinião/atitude/decisão dos outros – em assuntos que não estão directamente relacionados connosco. Não condeno, nem julgo, quando se tratam de familiares ou amigos próximos - até compreendo que isso aconteça em determinados momentos.*
Mas tudo tem limites! E os outros? São insensíveis? Não têm vida?

Acho muito feio que se metam na vida dos outros assim, que julguem os outros, e que (pior ainda!) o façam, muitas vezes, sem sequer conhecer ou tentar conhecer os motivos ou o que pensa o outro. Não há limites entre a “brincadeira” (directa e preferível, a dita “boca”) e a ofensa (pelas costas). Devia haver.

Se as pessoas gostam de criticar as atitudes dos outros, pelo menos, façam-no depois de estarem bem informados... e tendo sempre em conta que “quem tem telhados de vidro, não deve atirar pedras”.

Não posso com isto.
Posso?



* Compreender não é sinónimo de concordar.

24 março 2010

Melhor trocadilho da semana...


“I have a strange brain:
On the right side, there’s nothing left.
On the left side, there’s nothing right…”

Hilariante e brilhante.
Pelas possíveis formas de interpretação.
Pena que não existe tradução à altura.

Adoro trocadilhos.

Seven Pounds ("Sete Vidas")


(Não é recente, mas como só vi há uns dias...)


Tocante.
Pela importância da vida. Pelo não ao egoísmo - embora seja muito mais que isso, e nunca se faça jus ao tentar sintetizar por escrito.


Medo?

Já me perguntaram várias vezes no último ano...
“Não tens medo de viver sozinha???”

Já não me espanta a pergunta. A primeira vez devo ter ficado com ar incrédulo por ficar a pensar se teria entendido a dúvida. É que nunca sequer pensei no assunto até então...

“Não, não tenho medo... moro num prédio, não me sinto muito isolada se acontecer alguma coisa.” Se tiver que acontecer, acontece, esteja só ou acompanhada – digo eu. E há milhares de pessoas a viverem sozinhas por aí, e acho que ninguém deixa de o fazer por medo.* Existirão, com certeza, outros motivos mais relevantes.

Será muito estranho? Não digo que seja tudo fácil, tem prós e contras, como tudo.

Um dos contras é, por exemplo, ter que ver imagens de filmes cómicos, ou algo que distraia, sempre que teimo em ver (à noite)
thrillers ou filmes ditos de terror... que por acaso, adoro! Não por medo, ou por poder imaginar situações bizarras - como alguém atrás da porta do quarto ao deitar, ou qualquer coisa do género - mas porque a adrenalina torna-se realmente muita para a hora de dormir – sem pesadelos! =)

Para quem também gosta deste tipo de filmes, recomendo o último que vi...
Orphan. Tem elementos surpresa, que na minha opinião, é o que costuma faltar à maioria.



* Depois de me perguntarem tantas vezes, talvez deva reformular esta minha ideia, ou arranjar maneira de a estudar no futuro... quem sabe não obtenho resultados interessantes!

03 março 2010

Gosto desta!



Praia, sol, calor, mergulhos...
Paz, liberdade, felicidade!

Hmmm...
Foi o intervalo possível de chuva, frio e dias sombrios!

02 março 2010

Surpresa?!


(Talvez - para quem não lida comigo com alguma proximidade...)


Não preciso de ajuda para mudar um pneu!*
Nem para martelar, fazer furos com um berbequim, pintar paredes, sei lá... nem sequer para fazer cimento! Se tiver tempo livre, até gosto muito e pode ser muito divertido e criativo... (excepto mudar pneus, claro, que quando acontece é porque tem de ser, e normalmente é inesperado).
Acho mesmo que é aí que a minha feminilidade ganha pontos no "mundo masculino". E até aposto que não sou a única.

Isto só porque não gosto muito de comentários que associem tarefas exclusivamente a homens ou exclusivamente a mulheres... mesmo que não sejam propriamente machistas ou feministas.
Considero que não se deve generalizar. Sou a favor da igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, respeitando as óbvias e comuns diferenças de género.

Não sou contra a ajuda de alguém do sexo oposto, no desempenho de alguma tarefa... não foi isso que disse. Por exemplo, para ser mais concreta - voltando ao caso do pneu - posso admirar e agradecer o cavalheirismo de alguém que se oferece para ajudar, mas não fico à espera que se ofereçam, nem peço ajuda quando não preciso.


* e quanto muito, se estiver numa zona muito estranha à noite, ou houver alguma avaria grave, chamo a assistência em viagem, que também é para isso que pago seguro.