14 fevereiro 2012
Tarde demais...
22 dezembro 2011
06 setembro 2011
OBRIGADA!

17 julho 2011
15 junho 2011
E então? Não há mais nada em que pensar?

11 maio 2011
30 anos após a sua morte...
22 março 2011
Amor. Deste tipo ou "do outro"?
Há poucos dias surgiu aquela dúvida.
E realmente não é fácil de responder. Porque é o tudo e é o nada de tudo o que eu possa tentar dizer... É o que eu sinto por ti e o que sentes por mim, disse – e disso não tenho qualquer dúvida.
“E o que é o amor?”
Mas sim, é verdade que tu és Mãe e eu sou filha e que há amores diferentes.
E o outro?
O outro...
Diria “os outros”.
Porque (pelo menos eu) vivo de e por amor à minha volta.
E não é bom sentirmo-nos queridos pelos que nos rodeiam? Eu acho que sim, e digo mais – na rua, no café, na caixa de super-mercado ou no semáforo que não abre onde está alguém a pedir ou a entregar qualquer coisa, eu sinto um dos diferentes tipos de amor, daqueles que não trocava por nada, porque me faz sentir viva e tantas vezes me enche o coração. É o amor pela partilha, pelo dom de podermos entrar na rotina do dia-a-dia uns dos outros e mudarmos qualquer coisa, nem que seja um sorriso. Isso não é amor? Dou e recebo em troca em dobro todos os dias, e acho que é mesmo por isso que não me lembro “do outro” tipo de amor.
Já nem falo da Família e Amigos. Esse tipo de amor que aquece o coração nos dias frios e sombrios. Mas isso toda a gente sabe...
“Do outro” tipo é que não sabem – pelo menos, eu acho que não, porque quase todos os dias me perguntam por ele e eu esforço-me por não me lembrar que ele existe. E é difícil! Muito.
O “outro” tipo é aquele que toda a gente gosta de perguntar.
To-da a gen-te! – como se fosse uma doença grave, é impressionante... E quando uma pessoa está sozinha porque quer, porque não quer ficar com alguém só porque sim, isso então... explicado ninguém acredita!
Gosto especialmente quando o meu Pai me pergunta “Então?! Já tens namorado novo e não me queres dizer?” Respondo-lhe e diz-me “Abre os olhos... abre os olhos!”
Mas o problema é mesmo esse, acho. Abri os olhos tanto, mas tanto, que vi o que não queria ver por aí. Depois de ter aberto o coração, o que é um problema para voltar a acreditar em algo que não o evidente – e as evidências estavam lá quando abri bem os olhos.
O meu amor “do outro” tipo foi arrumado, selado e arquivado.
Antes disso, tinha-o posto num envelope devidamente endereçado, com um selo dos outros, e enviei-o... Mas esperei, esperei, e foi-me devolvido. Sem resposta.
Voltou para trás. Mudou de morada. Porque eu sei que não morreu – estava bem vivo quando o arquivei.
Agora está trancado a sete chaves numa gaveta de arquivo, e não sei se algum dia vai ser encontrado outra vez.
Talvez se torne um mito e ninguém tenha a certeza de que alguma vez existiu.
(É provável. Que não chegue a mito.)
Mas eu sei que sim. (E tu também.)
Como disse, é o tudo e é o nada de tudo o que eu possa tentar dizer.
Notas:
.NÃO ao novo acordo ortográfico!
.Perdoem-me, mas eu também tenho insónias de vez em quando, e tenho que me entreter!
.“Perdoem-me” não me agrada muito visualmente, parece que está mal escrito, mas acho que não... seja como for, com isto do novo acordo ortográfico, também já não devo ter a certeza – hei-de procurar! (há de ser hei de procurar a partir de agora... que horror!)
25 janeiro 2011
13 abril 2010
Dia Mundial do Beijo

BeijoBeijo na face
Pede-se e dá-se:
Dá?
Que custa um beijo?
Não tenha pejo:
Vá!
Um beijo é culpa,
Que se desculpa:
Dá?
A borboleta
Beija a violeta:
Vá!
Um beijo é graça,
Que a mais não passa:
Dá?
Teme que a tente?
É inocente...
Vá!
Guardo segredo,
Não tenha medo...
Vê?
Dê-me um beijinho,
Dê de mansinho,
Dê!
Como ele é doce!
Como ele trouxe,
Flor,
Paz a meu seio!
Saciar-me veio,
Amor!
Saciar-me? louco...
Um é tão pouco,
Flor!
Deixa, concede
Que eu mate a sede,
Amor!
Talvez te leve
O vento em breve,
Flor!
A vida foge,
A vida é hoje,
Amor!
Guardo segredo,
Não tenhas medo
Pois!
Um mais na face,
E a mais não passe!
Dois...
Oh! dois? piedade!
Coisas tão boas...
Vês?
Quantas pessoas
Tem a Trindade?
Três!
Três é a conta
Certinho, e justa...
Vês?
E que te custa?
Não sejas tonta!
Três!
Três, sim: não cuides
Que te desgraças:
Vês?
Três são as Graças,
Três as Virtudes;
Três.
As folhas santas
Que o lírio fecham,
Vês?
E não o deixam
Manchar, são... quantas?
Três!
João de Deus, in 'Campo de Flores'
Quando existe alguém para dar e receber, devia ser todos os dias.
Mas nunca é demais lembrar!
Até porque faz bem à saúde!
15 janeiro 2010
Nem mais...

Audrey Hepburn
23 dezembro 2009
13 novembro 2009
Demais!
Que miúdos! =)
LoL
"Sussurrando o que eu sinto por alguém
De olhar triste e profundo
Faço um inventário do tanto que por ela sofro
Como nunca sofri por mais ninguém
Entro eu acrescento com voz doce
Um rol de queixas comovente
Com os olhos e os punhos bem fechados
E cara de quem está com prisão de ventre
Subindo lentamente preparo o refrão
Uma frase-chave que entre no ouvido
Geralmente coincide com o nome da canção
--Nome da canção--
--Expressão desolada de amor--
--Relutância em aceitar o fim--
--Apelo sentimental--
--De cariz ornamental--
(e aqui repete o)
--Nome da canção--
Segue-se um levantamento cronológico
Detalhado historial
Das várias fases de uma vida amorosa a dois
Até ao dia em que tudo acaba mal
Depois assumo as minhas culpas no processo
E apelo ao coração
Admito a minha insensibilidade
Eloquentemente imploro por perdão
Depois vem a subida para mais um refrão
A mesma frase vaga de sentido
Naturalmente coincide com o nome da canção
--Nome da canção--
--Expressão desolada de amor--
--Relutância em aceitar o fim--
--Apelo sentimental--
--De cariz ornamental--
(e aqui repete o)
--Nome da canção--
Crescente recurso a argumentos finais
Juras de nunca mais voltar a ser infiel
Promessas de um eterno amor
Vã esperança que um dia ela perdoe
Descrição detalhada de um futuro bom
De joelhos instigo a multidão
E quando está tudo ao rubro
Subo de tom e esganiço a minha voz!!!!!
--Nome da canção--
--Expressão desolada de amor--
--Relutância em aceitar o fim--
--Apelo sentimental--
--De cariz ornamental--
------e aqui repete o-------
--Nome da canção--"
20 outubro 2009
Apazigo...
Porquê?
Para além disso... há outro motivo para voltar a falar no assunto! Encontrei este vídeo que me deixou a rir à gargalhada e não consegui conter o impulso de imediatamente o enviar à minha própria Mãe e de pensar... "nem a propósito do que escrevi sobre a maternidade":
27 julho 2009
22 julho 2009
30 junho 2009
Quanto?
"Quanto, quanto me queres? - perguntaste
Numa voz de lamento diluída;
E quando nos meus olhos demoraste,
A luz dos teus senti a luz da vida.
Nas tuas mãos as minhas apertaste;
Lá fora da luz do Sol já combalida
Era um sorriso aberto num contraste
Com a sombra da posse proibida...
Beijámo-nos, então, a latejar
No infinito e pálido vaivém
Dos corpos que se entregam sem pensar...
Não perguntes, não sei - não sei dizer:
Um grande amor só se avalia bem
Depois de se perder."
António Botto
in Poemas de Amor, Antologia de poesia portuguesa
25 junho 2009
Surpresa!!!

Adoro surpresas!!! (só estou a falar de surpresas agradáveis, claro...)
Porque sou muito desconfiada é difícil ficar verdadeiramente surpreendida com alguma coisa! LoL!
Por isso fico encantada quando realmente acontece algo que não espero... o que normalmente só acontece com situações banais do dia-a-dia, como uma mensagem, um e-mail, uma visita inesperada... ou como há pouco: com um simples telefonema (para o local de trabalho) de uma ex-colega do 1º ano da universidade. Fico realmente contente! Alegrou-me o dia, mesmo!
A única vez que me lembro* de ter ficado surpreendida, duas vezes no mesmo dia, com alguma coisa em que fossem necessários preparativos, foi numa festa de anos surpresa. A minha, no meu 16º aniversário!
Fiquei boquiaberta quando vi aparecerem quatro amigos meus lá em casa, depois de já estar de pijama... e íamos sair à noite! O pior é que fui só com a minha Mãe no carro, e já estava a ficar nervosa por nunca mais chegarmos.
Quando me disse que tínhamos de encontrar-nos primeiro com o meu Pai na loja, achei estranho.
Espreitei através das persianas da montra e disse "Eles não estão aqui... não está aqui ninguém!"... quando de repente: "SURPRESA!!!" - a minha turma quase toda presente! LoL!
Fui mesmo apanhada nesse dia... não vi papelinhos a circular na sala de aula quando estavam todos em combinações... nada de nada!
Adorei e vai ficar para sempre na minha memória, como o último aniversário organizado pelos meus pais, a última tarefa em conjunto antes do divórcio.
Já se passaram dez anos. Esse foi o primeiro dos três melhores e piores (sim, é possível em simultâneo) anos da minha vida. Não mudava nada se voltasse atrás no tempo!
=)
*Acabei de me lembrar de uma outra situação em que também me surpreenderam, tanto tanto que fiquei pálida, gelada e quase desmaiei, mas só tinha 10 anos... A minha Mãe não estava em Portugal e (supostamente) faltavam três meses para voltar... "Tou aqui, 'tou aí!" dizia ela ao telefone, e uma bela tarde em casa da minha Avó, tocaram à campaínha e lá fui eu abrir a porta: não podia acreditar no que estava a ver... era mesmo ela, não conseguia acreditar que fosse possível! Fiquei extasiada, e não reagia com a felicidade que senti.
19 junho 2009
I like to...
I like to move it move it,
I like to move it move it,
You like to...
MOVE IT!
Se não viram o Madagascar 2, vejam! É muito giro, mesmo! Fui ver ao cinema e adorei... talvez pela companhia mais fantástica que podia ter, a minha irmã.
=)
Tenho a certeza que para ela ainda terá sido mais especial do que para mim, já que foi o primeiro filme que viu no grande ecran! Foi com o maior orgulho que não deixei que ninguém a levasse ao cinema antes de mim, para que não me "roubassem" uma promessa que lhe tinha feito!
Também recordo o primeiro filme que vi no cinema: "O Urso"... e sei perfeitamente quem estava comigo no cinema nesse dia. Mas isso são cenas de um próximo capítulo. Bem mais emotivo e triste...
Bom fim-de-semana!
15 junho 2009
Jai ho!
O melhor filme que vi este ano no cinema. Simplesmente lindo.
"D" for destiny
Já alguém dizia: "está tudo escrito, nada é ao acaso". Não acredito... acho que fazemos muito do nosso destino e acredito que "querer é poder" e que nada é impossível. Mas confesso que gosto da dúvida que envolve algumas coincidências misteriosas. Se calhar um dia mudo de ideias...
=)
14 junho 2009
Quase...
A tempestade vai passar, já faltou mais. Para mim, era desnecessária.
Desculpa se não penso nem sinto o mesmo, se não consegui continuar por mais que tentasse... mas que mesmo assim continue a sentir-me privilegiada. Não me arrependo de nada, nem sequer um pormenor, dos seis anos de partilha.
Foi uma vida, com muitas lições e crescimento a todos os níveis. É normal que não seja fácil. Mas também nunca foi nada fácil! Vai correr tudo bem, como sempre.