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15 fevereiro 2012

Desafios


Ai... tinha tanta coisa para dizer e escrever!

O tempo passa a voar! (O meu literalmente hoje em dia... - OK - não tem muita, muita piada, mas também é só um aparte...) Penso em vários assuntos e tenho ideias para partilhar aqui, mas, nem sempre a forma de os expor é a mais original e acabo por não deixar passar tudo isso de rabiscos aqui e ali.

O que é que isto hoje tem de original? Nada.
Mas hoje a sinceridade parece-me a nova originalidade para este meu nosso espaço.

"Então, que tal?"
"O que é que se tem feito?"
"Como é a vida por aí?"

Olhem... se descontarmos a distância e as saudades, o dia-a-dia não é assim tão diferente - pelo menos, por enquanto!

Estou a gostar.

Tenho dito que não gosto só dos dias em que não trabalho, mas aos poucos isto vai mudando...
Mas é que realmente, os dias em que trabalho têm muito mais brilho que os outros. São desafios constantes aos mais variados níveis... Há dias em que há desafios à paciência, à concentração, ao cansaço, à vergonha, ao poder de persuasão, às experiências quase-morte - não, estava a brincar! era só para ver se captava mesmo a vossa atenção... esta última não era a valer! Mas sim, é um verdadeiro desafio pensar "e se..." mas esse desafio deixo-o para quem tem medo, e eu lá estou para tentar acalmar quem tenha e mo mostre! =)
Tenho ouvido coisas giras durante estes meses, e era isso que me faltava! Ouvir gente diferente, perspectivas diferentes, crenças diferentes, atitudes diferentes... Desde o "Como consegues voar todos os dias?" com cara de medo, ao "Obrigado, eu costumo ter muito medo de voar, mas hoje foi o melhor voo que já fiz e não tive quase medo nenhum..."(miúdo com uns 10 anos) ou mesmo "Este barulho é normal?" são expressões que se vão tornando comuns e que me fazem sentir no sítio certo a fazer o que acho que nasci para fazer - ouvir e fazer os outros ouvirem a própria voz de força interior. (E se não nasci para isso, oh Meu Deus, comecemos já aqui uma nova adolescência, cheia de crises existenciais!) Muitos outros comentários e perguntas têm feito os meus dias, ou ficado registados na minha memória - e em papelinhos, claro! E todos esses que guardo, não têm preço!


Desafio - é a palavra que melhor descreve toda esta minha nova experiência de vida...

"Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida." (Sócrates)

29 dezembro 2011

Obrigada!


Por me fazerem lembrar coisas cómicas que escrevi! Como aqui.

E não é que quando escrevi isso estava longe de pensar, sequer, que ia fazer o curso para agora ser hospedeira?

Não há coincidências, mesmo! Ou há?
Só me falta a bola de cristal.

(A minha gata preta - mais linda do Mundo - está em Portugal, à minha espera!)


15 junho 2011

E então? Não há mais nada em que pensar?



Já uma vez comentei por aqui em tom de desabafo sobre o assunto... e volto de novo à carga, porque realmente me incomoda.


Espero sinceramente que deixem de me perguntar constantemente porque "estou" solteira! Eu não estou - eu sou! Porque nunca casei. Tenho que ter algum motivo especial para isso? Faz assim tanta confusão a todos que haja alguém que prefira "estar" solteiro do que estar com alguém por conformismo, só porque sim, ou porque a sociedade considera que é o mais correcto, o mais "normal"?

Vamos lá esclarecer as coisas... nunca ouviram dizer "mais vale só do que mal acompanhado"? Não sou pessoa de fazer fretes, muito menos deste tipo! Se não conheço ninguém com quem partilhe essa ligação que pode existir entre duas pessoas, por que raios, ou porque carga de água haveria agora de não estar como "estou"?!

As pessoas que não se preocupem com futilidades destas - nos tempos que vivemos haverá preocupações mais importantes, com certeza! Além disso, a mim não me faz confusão nenhuma - nunca seria feliz com alguém que não veja as coisas como eu, e esse alguém muito menos comigo, que também não sou santa e tenho um feitiozinho embirrante depois de perder a paciência e de me picarem sem motivos.

Outra coisa... todos os dias, mas todos os dias, vejo nas costas dos outros o que não quero "não ver" nas minhas! Não há respeito ou consideração... (Não se preocupem - não há desgostos, há é gente que não merece o que tem... mas um dia hão-de ter o que merecem! É certo e sabido!)

Venha alguém decente, com as mesmas intenções que eu, que não venha com ideias de se aproveitar da minha (suposta) ingenuidade, e eu ponderarei. Não é ingenuidade nenhuma, na minha opinião - e passo a explicar: eu sei bem que nem toda a gente é bem intencionada e que há muita gente com comportamentos e atitudes condenáveis a todos os níveis (e dito assim até pareço mesmo ingénua, mas não sei outra forma) - no entanto, há uma diferença entre querer conviver com com esse tipo de pessoas ou optar por afastá-las - há sempre escolha; e não é por acreditar que existem pessoas bem intencionadas que passo a ser ingénua, apenas não quero viver a vida "do outro lado", quando deste é tudo melhor, mais bonito e sentido. E aqui passamos a outro ponto de dúvida... Há quem ache que isto é uma visão romântica da coisa! E eu não me considero romântica, porque os típicos zigue-zagues melosos que todas as raparigas que se consideram românticas, que conheço, gostam (por parte de desconhecidos ou quando começam a sair com alguém), eu odeio! Não suporto mesmo... gestos românticos que soam a falso antes de existir qualquer cumplicidade ou de se saber seja o que for acerca do outro - cafezinhos, jantarinhos, florinhas, chocolatinhos, bonecos pirosos e tudo sem significado - não tenho paciência! Vendo bem a coisa: Sim! Se calhar eu é que sou a romântica, só não gosto dos coraçõezinhos parolinhos e americanices enraizadas, sem qualquer sentido... Até porque nestes casos, se bem sucedidos, as pessoas só vão dar valor muito depois. Se não há continuidade, houve entretanto consumismo desnecessário, e possivelmente momentos de desconforto, silêncios sem motivo.

Isto não quer dizer que, por evitar situações dessas, não tenha uma caixinha onde guardo recordações do género. Tenho! Mas as que tenho não são produto de engates. São recordações de momentos que vivi com pessoas que admiro, e que têm muito valor porque há uma vinculação... recordações do que existiu, não do que poderá vir a existir - acho que a diferença é mesmo essa, são recordações, e não objectos para dar graxa ou parecer bem... Dou valor mesmo é aos momentos partilhados.

Podem achar que sou esquisitinha, ou que não dou abertura para coisas sérias, como alguns amigos me dizem - e depois? Sou assim e isso não vai mudar... não faço fretes que posso evitar.

Bem... onde é que eu ia? Ah, sim: espero sinceramente - e depois de exposta a minha opinião acerca do assunto, com direito a divagação e tudo - que, pelo menos os que lidam comigo, deixem de se preocupar se eu sou/"estou" solteira, com muita peninha minha.

Sou e estou porque quero. E será assim até conhecer alguém que me faça (e queira) mudar de ideias.

(E mesmo se não acontecer, serei feliz na mesma! E se mesmo assim não estiver a convencer alguém, podem ficar descansados que há possibilidade de escolha e que não fico para tia - embora, na realidade, seja incapaz de pensar e/ou agir assim... se eu não sou a segunda escolha de ninguém, também não escolherei ninguém em último reduto!)