29 setembro 2009

Seis...

Seis anos de independência e de responsabilidades.
Seis meses de independência e de responsabilidades - me, myself & I.

Porque não é só o trabalho que nos faz crescer e re-pensar a vida: perspectivas, objectivos, planos, sonhos, escolhas...
=)

24 setembro 2009

18 setembro 2009

Sete anos...


... passam a voar!


É um dos meus números favoritos, o sete.

Mas no que toca ao calendário, parece-me muito tempo! Começo sempre a pensar em comparação ao que é possível acontecer em sete anos... e lembro-me das crianças, e da enorme diferença de aprendizagens e de desenvolvimento que há entre um bebé e uma criança de 6/7 anos... é uma diferença abismal mesmo, num espaço de tempo que para nós, adultos, parece passar num instante, cada vez mais depressa e com cada vez menos diferenças, igualmente notáveis, ao longo da vida!


Há sete anos comecei a trabalhar... mas a sério!
Não é comum (na minha geração - já que a grande maioria começou a trabalhar há um/dois anos)... mas também não gosto de situações demasiado comuns, e assim aprendi muita coisa que não teria aprendido da mesma forma.

A procura começou por brincadeira, como ocupação do tempo livre, enquanto estudava. No entanto, ironia do destino ou não, no dia anterior ao primeiro dia do part-time, telefonaram-me a perguntar se queria começar a tempo-inteiro! Nem hesitei... estava desanimada com os estudos... Não quis sequer saber quanto ia receber, o que eu queria era mesmo mudar de vida e aprender alguma coisa que realmente me fosse útil e me motivasse.
Nunca, até à altura do secundário, pensei que a minha vida seguisse o rumo que seguiu (ou melhor: que eu seguisse aquele rumo... o que escolhi - escuso de deixar em aberto, porque as opções foram mesmo minhas e não me arrependo de nenhuma). E provavelmente, todos os outros à minha volta ficaram tão ou mais surpreendidos com essas mudanças.

Lembro-me do primeiro dia de trabalho como se fosse hoje. Até tive sorte, acho... Sempre me disseram que lojas de roupa como aquela eram "ninhos de cobras", especialmente aquela, em que os clientes também não ajudam e há de tudo. Consigo "ver-me" de fora e sentir como era ingénua, e o quanto aprendi desde esse dia até hoje. O quanto mudou... a minha perspectiva e a minha forma de reagir. No fundo, não é que eu tenha mudado, mas o confronto com a realidade trouxe-me das nuvens para o chão... e em vez de viver noutro mundo o tempo todo, passei a visitá-lo só quando é possível.

Na escola da vida que ingressei há sete anos, aprendi...
... a não ter vergonha em falar sobre o que for, com quem for (sim, era mesmo muito mais tímida, e bem mais calada);
... a trabalhar em equipa (a ser menos indivualista), como parte dela e como responsável pelos resultados;
... a partilhar o que aprendi no passado com os meus novos colegas;
... a resolver situações injustas, que até pudessem não ter nada a ver comigo, sem deixar de ser quem sou e sem perder a paciência, a postura ou o sentido de responsabilidade;
... a organizar o meu tempo livre melhor para poder fazer tudo o que quero sem chegar atrasada ou falhar ao compromisso laboral...

Aprendi, acima de tudo, que era capaz de ser independente e de atingir os meus objectivos com confiança.



Tenho saudades dos bebés, dos miúdos (e alguns até sabiam o meu nome), de assistir à evolução das barrigas das futuras Mães e do crescimento dos miúdos, da algazarra nos feriados e fins-de-semana, dos risos, das partidas quando não havia nada para fazer, das discussões por um melhor resultado... das transformações com criatividade!
Há dias que me apetece lá ir e dizer a alguém "troca comigo hoje! vai lá para o escritório, eu fico aqui!"...



Nota: Este post faz-me sentir um pouco egocêntrica... o texto acima era apenas um marco desta data, mas rapidamente, e nem sei bem como, passou a uma espécie de balanço pessoal...

15 setembro 2009

Oh loverbooooy...


"(...) I simply say...
Baby, o-oh baby, my sweet baby, you're the one!"




R.I.P. Patrick Swayze!

Grande actor, grande dançarino... Não podia escolher qualquer outro filme para o recordar: acima fica a minha cena preferida do mesmo (e música também: "Love is strange" de Mickey & Sylvia) e abaixo excertos do filme (ao som da música - talvez - mais relacionada com o filme, "(I've had) The time of my life", interpretada
por Bill Medley & Jennifer Warnes).



11 setembro 2009

P'rás (minhas) Miúdas...


=)


"Elas eram três...
A mais audaz, puxa da espada e ZÁS!!
Pensas que o matou?? Nãooooo...
Eu vou contar como tudo se passou! (...)"


(sim, elAs... na nova versão mais feminina - e hoje em dia são mais que três)

Mas quem são elas?
Hmm? Curiosos???




Acho mesmo que "Os Azeitonas" devem conhecer as minhas giras e boas, porque mais ninguém consegue descrever assim o mistério, o encanto, a essência das minhas Miuuuuuuuuudas!

Eles até podem ficar "um tanto ou quanto atarantados", e andarem por aí com dúvidas... mas eu sei bem quem elas são! E adoro-as por serem as mais especiais! Não vale a pena tentar arranjar comparação... para além de "giras e boas", são as melhores Amigas que alguém possa ter imaginado (sim, eu sei que parece mentira entre mulheres)! No verdadeiro sentido da palavra... nos "preeeeeegos", na gargalhada, na lágrima, na diversão, na concentração (mental mesmo! a.k.a. estudo), na comemoração, na aflição, na recordação, nos planos para o futuro... elas estão sempre lá, sempre estiveram e sempre estarão!

São simplesmente...

... um show!


Completamente...

(Diz que há uma espécie de miúdos... vá... com menos brilho - um bocadinho, há que fazer distinção de forma justa - que dão pelo nome de... Horríveis! Talvez mudem o nome na próxima estação, com a entrada da nova colecção, quem sabe! )

04 setembro 2009

Democracia (só) no dicionário...



Não é só no dicionário da Mafalda que tem esse significado...

Não tenho muitas palavras para o que se está a passar no nosso país, de tão ridícula a situação.

02 setembro 2009

O mesmo olhar...

Lembrei-me deste vídeo a propósito de um documentário que vi sobre outras crianças especiais.

Foi-me enviado pela minha Mãe já há uns tempos, e na altura achei (e continuo a achar...) que deviam existir mais iniciativas como esta, e também mais divulgação.

É comovente. É especial.



A música é o hino oficial da Associação Raríssimas (Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras).